5.3.06
Jantar no Fasano
Foi estupenda a experiência. Vou falar dos vinhos primeiro, fomos esquentando os tamborins com unas copitas de jerez fino, depois passamos para a mesa e o sommelier sugeriu um vinho do sul da França, um Costieres de Nimes, cujo nome ainda vou providenciar saber, mas que era feito de Grenache Blanc, ou seja, um vinho daquela coisa chamada Catalunha, só que do lado de lá da fronteira, muito fresco, austero no nariz, mas com uma gulosidade bem atraente. Depois veio um Cono Sur Riesling, um riesling chileno, excelente surpresa, pelo preço e pela qualidade, para comprar e ter em casa, é baratinho, 38 reais na importadora dos Fasano. Então passamos aos séris Chateau Duhart-Milon 86, vinte anos dormindo esperando por goelas sedentas, Como acontece com vinhos e é sempre educativo, das 3 garrafas a primeira estava inacreditável, bem madura, gostosa, animada, mas pronta para beber. A segunda estava desmaiada e parecia descendo a serra e foi um ato de misericórida acabar com ela antes que morresse e a terceira matamos cedo demais, podia esperar mais uns 4 anos no minimo, parecia engarrafada recente. Vinho não é ciência nuclear, ainda bem. Uns cálices de Madeira Blandy's e um conhaque encerraram a noitada.